A LACE teve conhecimento de que o Castelo de Évora Monte foi escolhido para integrar a lista das 7 Maravilhas do Alentejo, numa votação promovida pelo site margemsul.com.pt e que, segundo os organizadores, terá tido a participação de mais de oitenta mil votantes.
A LACE recebeu esta notícia com um misto de regozijo e de revolta.
- Regozijo pelo facto de ver reconhecida pelos votantes a grandiosidade do património arquitectónico, histórico e paisagístico do Castelo de Évora Monte, confirmando assim a justeza dos objectivos que informaram a constituição da LACE e o enorme potencial turístico que o sítio possui.
- Regozijo pelo facto de ver premiada a actividade de valorização, promoção e animação deste património que a LACE vem desenvolvendo desde há 10 anos para cá, que não tem paralelo em nenhuma outra organização ou instituição e que permitiu colocar e manter o Castelo de Évora Monte no mapa turístico do Alentejo e aumentar o seu prestígio e conhecimento a nível nacional e internacional.
- Revolta pelo abandono a que o Castelo de Évora Monte tem sido votado pelas instituições de tutela à cabeça das quais está a Câmara Municipal de Estremoz e onde se incluem a Direcção Regional de Cultura do Alentejo e a Região de Turismo de Évora, actualmente, Turismo do Alentejo, E.R.T.
- Revolta pelo estado de degradação das calçadas medievais, dos caminhos pedonais e do Caminho Municipal (estrada) de acesso ao Castelo, da Igreja Matriz, da Casa da Câmara, das Portas Dionisinas e dos Torreões seiscentistas e pela falta de manutenção adequada da Zona Envolvente da Torre/Paço fruto da incapacidade da Câmara Municipal de Estremoz e da Direcção Regional de Cultura do Alentejo em estabelecerem um Protocolo pelo qual se espera desde o final da obra, há mais de 4 anos.
- Revolta pela recorrente situação do acesso à Torre/Paço de Évora Monte devido ao horário limitado, às férias e folgas da funcionária muitas vezes coincidindo com períodos e dias de maior fluxo de visitantes e pela insensibilidade e desprezo por parte da Direcção Regional de Cultura do Alentejo relativamente às propostas da Junta de Freguesia de Évora Monte para estabelecimento de um Protocolo de Gestão Conjunta do espaço que permitisse aí instalar o Posto de Turismo, alargar o horário de abertura da Torre e garantisse a sua abertura no maior número de dias possível durante todo o ano.
- Revolta pela falta de acções de valorização, de promoção e de animação do sítio por parte das entidades que detêm as competências e as verbas públicas para o fazer, a começar pela Câmara Municipal de Estremoz, e pela incapacidade de todas as entidades que tutelam o Castelo de Évora Monte, em estabelecer um plano coerente e plurianual que colmatasse as gritantes falhas existentes
- Revolta pela falta de aproveitamento, por parte de todas estas entidades, do investimento público de mais de 1 milhão de euros realizado no Castelo de Évora Monte há mais de 4 anos e que corre o risco de se tornar dinheiro dos contribuintes deitado para a rua se não forem tomadas medidas urgentes que invertam a situação actual.
A LACE não pode deixar ainda de repudiar veementemente o aproveitamento político e pessoal desta votação por parte do Presidente da Câmara Municipal de Estremoz, Luís Mourinha, de quem, durante todos os seus mandatos à frente daquela autarquia, não são conhecidas quaisquer acções de valorização, promoção ou animação do Castelo de Évora Monte a não ser, o anúncio bombástico, altamente mediático e idílico da construção de um célebre hotel que nunca ninguém viu ou as várias tentativas por si realizadas desde o ano de 2000 para boicotar e menosprezar as acções e eventos de promoção do Castelo de Évora Monte promovidos por esta associação.
Apesar das limitações da presente votação (apenas 30 maravilhas contemplando apenas 15 concelhos estiveram a concurso), a LACE considera que os votantes que colocaram o Castelo de Évora Monte na lista das 7 Maravilhas do Alentejo a par de sítios similares onde foram feitos grandes investimentos por parte das autarquias como o Castelo de Marvão e a Fortaleza Medieval de Monsaraz, transmitiram um sério sinal a todas as entidades que tutelam o sítio para que tomem, urgente e coerentemente, as medidas que se impõem para a sua valorização, promoção e animação, como uma das formas de contribuir para o desenvolvimento sustentado de Évora Monte e para o bem-estar da sua população, como a LACE sempre tem defendido.
Évora Monte, 30 de Outubro de 2010
A Direcção da Liga dos Amigos do Castelo de Évora Monte
sábado, 30 de outubro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
LACE ELEITA PARA PRESIDIR À REDE EUROPEIA DE SÍTIOS DA PAZ
A LACE – Liga dos Amigos do Castelo de Évora Monte, representada pelo seu Presidente da Direcção, Eduardo Basso, foi eleita por unanimidade para presidir à Direcção da Associação European Network of Places of Peace (Rede Europeia de Sítios da Paz, durante os próximos 4 anos, na 1ª. Assembleia Geral desta Associação Europeia, realizada nos passados dias 16 e 17 de Setembro, na cidade alemã de Wermsdorf, na região da Saxónia.
A Direcção da Associação é ainda constituída por Ed Dumrese, Director do Comité 4 e 5 Maio Wageningen (Holanda) com Vice-Presidente, Janka Fabová, vice–presidente do Município de Trencin (Eslováquia) como secretário, Ulf Müller, em representação da Associação de Amigos do Castelo de Hubertusburg (Alemanha) como tesoureiro, Margarita Guteva, Presidente do Distrito de Sredec-Município de Sofia (Bulgária) como vogal e o professor universitário Omar Moufakkir, em representação do Centro Internacional de Pesquisa Turismo pela Paz, Universidade de Stenden (Holanda) como Consultor Político e Científico.
Nesta Assembleia foi também eleito o Conselho Fiscal da Associação que é presidido por Murat Moratoglu, Vice-Presidente do Município de Edirne (Turquia).
Na 1ª. Assembleia Geral da Rede Europeia de Sítios da Paz que se realizou na Sala Renascença do Município de Wermsdorf estiveram presentes ou fizeram-se representar 9 dos 10 membros fundadores, tendo as delegações sido recebidas pelo Presidente do Município de Wermsdorf, Mathias Müller e pelo Administrador do Distrito Norte Saxónia, Michael Czupalla, na cidade de Torgau.
Para além da eleição dos Corpos Gerentes, a 1ª Assembleia Geral da Rede Europeia de Sítios da Paz, discutiu outros assuntos de interesse para a Associação tendo sido decidido apresentar uma candidatura ao Programa Cultura, da União Europeia, com vista ao financiamento do seu Plano de Actividades.
A Direcção da Associação é ainda constituída por Ed Dumrese, Director do Comité 4 e 5 Maio Wageningen (Holanda) com Vice-Presidente, Janka Fabová, vice–presidente do Município de Trencin (Eslováquia) como secretário, Ulf Müller, em representação da Associação de Amigos do Castelo de Hubertusburg (Alemanha) como tesoureiro, Margarita Guteva, Presidente do Distrito de Sredec-Município de Sofia (Bulgária) como vogal e o professor universitário Omar Moufakkir, em representação do Centro Internacional de Pesquisa Turismo pela Paz, Universidade de Stenden (Holanda) como Consultor Político e Científico.
Nesta Assembleia foi também eleito o Conselho Fiscal da Associação que é presidido por Murat Moratoglu, Vice-Presidente do Município de Edirne (Turquia).
Na 1ª. Assembleia Geral da Rede Europeia de Sítios da Paz que se realizou na Sala Renascença do Município de Wermsdorf estiveram presentes ou fizeram-se representar 9 dos 10 membros fundadores, tendo as delegações sido recebidas pelo Presidente do Município de Wermsdorf, Mathias Müller e pelo Administrador do Distrito Norte Saxónia, Michael Czupalla, na cidade de Torgau.
Para além da eleição dos Corpos Gerentes, a 1ª Assembleia Geral da Rede Europeia de Sítios da Paz, discutiu outros assuntos de interesse para a Associação tendo sido decidido apresentar uma candidatura ao Programa Cultura, da União Europeia, com vista ao financiamento do seu Plano de Actividades.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Boletim Municipal esquece Encontro de Évora Monte
O Boletim Municipal de Estremoz relativo ao período de Abril a Julho de 2010 não refere uma linha sequer sobre a realização em Évora Monte do 3º. Encontro da Rede Europeia de Sítios da Paz bem como as Comemorações dos 176 Anos da Convenção, nos passados dias 28 e 29 de Maio.
Para o Boletim Municipal não terá qualquer relevo a presença de delegações de 6 países europeus representando associações e municípios como os de Sofia (Bulgária), Edirne (Turquia) ou Trencin (Eslováquia), não terá qualquer importância a escritura pública da Associação "European Network of Places of Peace" subscrita pelo próprio vereador José Trindade, em representação do Município de Estremoz, enfim, não terá qualquer importância a localização da sede desta Associação Europeia na freguesia histórica de Évora Monte, concelho de Estremoz.
Felizmente que a atitude da imprensa regional e nacional portuguesa, tal como a de vários jornais regionais e de cobertura nacional da Alemanha e da Holanda, foi diferente.
Regista-se o facto com a certeza de que este projecto europeu que envolve Évora Monte e o concelho de Estremoz continuará a crescer, independentemente de esquecimentos como este.
Para o Boletim Municipal não terá qualquer relevo a presença de delegações de 6 países europeus representando associações e municípios como os de Sofia (Bulgária), Edirne (Turquia) ou Trencin (Eslováquia), não terá qualquer importância a escritura pública da Associação "European Network of Places of Peace" subscrita pelo próprio vereador José Trindade, em representação do Município de Estremoz, enfim, não terá qualquer importância a localização da sede desta Associação Europeia na freguesia histórica de Évora Monte, concelho de Estremoz.
Felizmente que a atitude da imprensa regional e nacional portuguesa, tal como a de vários jornais regionais e de cobertura nacional da Alemanha e da Holanda, foi diferente.
Regista-se o facto com a certeza de que este projecto europeu que envolve Évora Monte e o concelho de Estremoz continuará a crescer, independentemente de esquecimentos como este.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
CRUZADA DE LUÍS MOURINHA CONTRA A LACE
Este é o texto integral do Comunicado da Direcção da LACE que terá levado o Presidente da Câmara de Estremoz a desactivar a página da Associação do servidor da Câmara.
São apenas factos.
E quanto a factos não há argumentos, a não ser usar a velha tesoura da censura.
A Liga dos Amigos do Castelo de Évora Monte, tal como em anos anteriores, apresentou dentro dos prazos regulamentares estabelecidos uma candidatura ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Associativo (PADA) que veio a ser aprovada pela Câmara Municipal de Estremoz na sua reunião de 24 de Fevereiro passado, tendo sido atribuída à associação uma verba total de 3.750,00 € para todo o ano de 2010.
A escassez desta verba para a realização do Plano de Actividades candidatado pela LACE veio a ser reconhecida posteriormente pela Câmara, tendo sido aprovado, por unanimidade, um reforço no valor de 3.500,00 €, por proposta do Sr. Vereador do Pelouro da Cultura.
Por carta datada de 7 de Julho dirigida à LACE, o Presidente da Câmara Municipal de Estremoz invocando motivos totalmente alheios à Associação e à sua actividade social, vem informar a LACE que aquela autarquia deixaria de apoiar as iniciativas da associação, retirando inclusivamente os apoios financeiros aprovados pela Câmara.
Perante esta atitude do sr. Presidente da Câmara Municipal de Estremoz, a Direcção da LACE vem publicamente deixar claro o seguinte:
1 – Quando a Câmara Municipal aprova uma candidatura de qualquer associação e atribui o correspondente apoio financeiro, estabelece implicitamente um contrato com essa associação e que, resumidamente, se rege pelas seguintes regras: A Câmara obriga-se a transferir para a associação, ao longo do ano, a verba aprovada e a associação obriga-se a realizar as actividades candidatadas e a prestar contas à Câmara das verbas recebidas, de acordo com o Regulamento do PADA aprovado pela Assembleia Municipal de Estremoz. Este contrato só pode ser rompido se a autarquia comprovadamente não tiver disponibilidades financeiras para o cumprir ou se a associação não realizar as actividades previstas ou não prestar contas dos dinheiros recebidos. Como nada é comunicado sobre eventuais dificuldades financeiras da Câmara e tendo as outras associações recebido a prestação de Junho e a LACE não, perguntamos que preceitos do Regulamento do PADA não foram cumpridos pela LACE que justifiquem a atitude do Presidente da Câmara de Estremoz?
Terá a LACE incorrido em incumprimento nos anos de 2007, 2008 e 2009? Não, porque se assim fosse a sua candidatura para 2010 não teria sido considerada e apoiada financeiramente.
Terá a LACE falhado no cumprimento do seu Plano para 2010? Também não. A actividade prevista até à presente data – o 3º. Encontro da Rede Europeia de Sítios da Paz/Comemorações dos 176 Anos da Convenção de Évora Monte realizou-se nos dias 28 e 29 de Maio passado, contou com a presença do sr. Vereador da Cultura que em representação da Câmara assinou a escritura de constituição daquela associação europeia como sócio-fundador e no seu discurso de boas vindas às delegações estrangeiras presentes teceu elogios a esta iniciativa liderada pela LACE. As restantes actividades só estão previstas para Setembro e para Dezembro.
Por isso, perguntamos onde é que a LACE falhou no cumprimento dos preceitos legais resultantes do Regulamento do PADA que justifiquem o corte dos apoios anteriormente decididos pela Câmara?
2 – Contrariamente à ideia que o sr. Presidente da Câmara de Estremoz quer fazer passar, a questão nada tem a ver com outras actividades alheias à Associação desenvolvidas pelo seu actual Presidente da Direcção da LACE, ou quaisquer outras razões de carácter pessoal, porque a cruzada do actual Presidente da Câmara contra a LACE remonta ao início da sua constituição, altura em que o actual Presidente da Direcção nem sequer à Direcção da LACE pertencia.
Recordamos 3 exemplos desta inexplicável cruzada do sr. Presidente da Câmara de Estremoz:
1º - em 1999, a Câmara Municipal de Estremoz liderada pelo actual Presidente recusou, como todas as restantes do distrito de Évora, uma proposta da Região de Turismo de Évora para realizar um concerto de música antiga no concelho, cujo “cachet” seria pago em partes iguais pela Região de Turismo e pela entidade organizadora. Tendo conhecimento desta recusa através do Presidente daquela Região de Turismo e pretendendo a LACE introduzir um concerto no programa de um evento, a associação conseguiu obter o apoio necessário através do Ministério da Cultura e o concerto em causa foi marcado para o dia 30 de Dezembro, na Igreja de S. Pedro em Évora Monte. Ao ter conhecimento destes factos, o actual Presidente da Câmara tentou utilizar o poder detido pelo concelho naquela Região de Turismo para impedir a realização do referido concerto, sem sucesso, uma vez que já existia suficiente documentação assinada pelo Presidente da Região de Turismo de Évora. O concerto realizou-se e a igreja foi pequena para todos os que pretendiam assistir e a LACE teve a honra de receber uma mensagem de saudações do Sr. Presidente da República. Mesmo assim, obrigou a Região de Turismo a ridiculamente pagar a parte que lhe cabia no “cachet” antes do concerto se realizar, quando estava acordado pagar a totalidade apenas no final, só para que a verba correspondente à Região de Turismo não fosse paga directamente pela LACE como tinha sido acordado com a Região de Turismo.
2º - Em 2002 a LACE fez todos os esforços e veio a conseguir que a sessão de apresentação de um programa de recuperação de castelos do Alentejo, organizada pela então Comissão de Coordenação da Região Alentejo (CCRA) com a presença da Ministra da Administração Interna e do Ministro da Cultura tivesse lugar na Torre/Paço de Évora Monte, o que reforçaria as hipóteses de atribuição de verbas ao anterior IPPAR destinadas ao Castelo de Évora Monte. Com o pretexto de uma falha protocolar que envolvia o Presidente da Junta de então, da responsabilidade da CCRA, e que poderia ter resolvido dias antes pelos meios normais, irrompeu abruptamente pela sala onde a sessão iria começar e só a calma evidenciada pelo Presidente da CCRA permitiu que a apresentação fosse feita, como previsto. Recordamos que através deste Programa foi possível realizar a obra de Requalificação da Zona Envolvente da Torre/Paço de Évora Monte, a recuperação de parte significativa da muralha e do passeio de ronda e a não menos importante obra de canalização das águas pluviais junto das muralhas.
3º. – Em 2004, a LACE teve conhecimento de que o então Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, pretendia realizar uma Presidência Aberta sob o lema “PAZ NA ESTRADA” e propôs que a sua sessão final fosse realizada em Évora Monte, aliando aquele lema à Convenção de Paz aqui assinada em 1834, o que foi imediatamente aceite pelo Presidente da República. Como manda o protocolo de Estado cabe ao Presidente da Câmara ser o anfitrião sempre que o Presidente da República visita um concelho e para tal o actual Presidente da Câmara foi devidamente informado pelos Serviços da Presidência, tendo sido convocado para as respectivas reuniões de preparação da visita, marcadas para a Torre/Paço de Évora Monte. O actual Presidente da Câmara de Estremoz não só não compareceu às 2 reuniões realizadas com as Casas Civil e Militar do Presidente da República, mandando um vereador sem qualquer poder de decisão, como propôs através desse vereador, que a referida Sessão final fosse realizada em Estremoz, na FIAPE e não em Évora Monte, como se o lema da Presidência Aberta tivesse alguma a ver com a FIAPE, com todo o respeito que este grande evento nos merece. A atitude de Luís Mourinha foi considerada pelos Serviços da Presidência como revelando falta de interesse do Presidente da Câmara em receber o Presidente da Republica no concelho e foi decisiva para a decisão de desviar a sessão para a cidade de Évora. Assim perdeu Évora Monte a oportunidade de receber um Presidente da República pela 1ª. vez após o 25 de Abril e perdeu as consequências positivas que a presença de um Chefe de Estado poderiam trazer para a vila.
Por tudo o que atrás fica exemplificado, a Direcção da LACE pergunta que motivações tem o sr. Presidente da Câmara contra uma associação cuja actividade em prol da valorização e promoção do Castelo de Évora Monte, concelho de Estremoz, é conhecida e reconhecida local, regional, nacional e agora, também internacionalmente, com a criação da Rede Europeia de Sítios da Paz liderada pela LACE?
3 – Pelo que fica exposto, a Direcção da LACE confia no bom senso de todo o Executivo camarário de forma a que sejam cumpridos os termos da deliberação aprovada na reunião do passado dia 24 de Fevereiro de 2010, dando seguimento imediato à transferência para esta associação da verba relativa à 2ª. prestação do PADA bem como garantindo o pagamento da última prestação, na data prevista e de acordo com o Regulamento do PADA, em vigor.
A Direcção da LACE chama a atenção do Executivo Camarário para o facto de que, se tal não for feito em tempo útil, poderá estar em causa a realização dos 2 eventos previstos para Setembro e Dezembro de 2010 , tal como está explicito no Plano de Actividades candidatado, ou seja, o evento “Évora Monte – Castelo Vivo” e o evento “Évora Monte – Castelo da Paz” que inclui a montagem do Presépio de Rua do Castelo de Évora Monte.
Évora Monte, 26 de Julho de 2010
A Direcção da Liga dos Amigos do Castelo de Évora Monte
São apenas factos.
E quanto a factos não há argumentos, a não ser usar a velha tesoura da censura.
A Liga dos Amigos do Castelo de Évora Monte, tal como em anos anteriores, apresentou dentro dos prazos regulamentares estabelecidos uma candidatura ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Associativo (PADA) que veio a ser aprovada pela Câmara Municipal de Estremoz na sua reunião de 24 de Fevereiro passado, tendo sido atribuída à associação uma verba total de 3.750,00 € para todo o ano de 2010.
A escassez desta verba para a realização do Plano de Actividades candidatado pela LACE veio a ser reconhecida posteriormente pela Câmara, tendo sido aprovado, por unanimidade, um reforço no valor de 3.500,00 €, por proposta do Sr. Vereador do Pelouro da Cultura.
Por carta datada de 7 de Julho dirigida à LACE, o Presidente da Câmara Municipal de Estremoz invocando motivos totalmente alheios à Associação e à sua actividade social, vem informar a LACE que aquela autarquia deixaria de apoiar as iniciativas da associação, retirando inclusivamente os apoios financeiros aprovados pela Câmara.
Perante esta atitude do sr. Presidente da Câmara Municipal de Estremoz, a Direcção da LACE vem publicamente deixar claro o seguinte:
1 – Quando a Câmara Municipal aprova uma candidatura de qualquer associação e atribui o correspondente apoio financeiro, estabelece implicitamente um contrato com essa associação e que, resumidamente, se rege pelas seguintes regras: A Câmara obriga-se a transferir para a associação, ao longo do ano, a verba aprovada e a associação obriga-se a realizar as actividades candidatadas e a prestar contas à Câmara das verbas recebidas, de acordo com o Regulamento do PADA aprovado pela Assembleia Municipal de Estremoz. Este contrato só pode ser rompido se a autarquia comprovadamente não tiver disponibilidades financeiras para o cumprir ou se a associação não realizar as actividades previstas ou não prestar contas dos dinheiros recebidos. Como nada é comunicado sobre eventuais dificuldades financeiras da Câmara e tendo as outras associações recebido a prestação de Junho e a LACE não, perguntamos que preceitos do Regulamento do PADA não foram cumpridos pela LACE que justifiquem a atitude do Presidente da Câmara de Estremoz?
Terá a LACE incorrido em incumprimento nos anos de 2007, 2008 e 2009? Não, porque se assim fosse a sua candidatura para 2010 não teria sido considerada e apoiada financeiramente.
Terá a LACE falhado no cumprimento do seu Plano para 2010? Também não. A actividade prevista até à presente data – o 3º. Encontro da Rede Europeia de Sítios da Paz/Comemorações dos 176 Anos da Convenção de Évora Monte realizou-se nos dias 28 e 29 de Maio passado, contou com a presença do sr. Vereador da Cultura que em representação da Câmara assinou a escritura de constituição daquela associação europeia como sócio-fundador e no seu discurso de boas vindas às delegações estrangeiras presentes teceu elogios a esta iniciativa liderada pela LACE. As restantes actividades só estão previstas para Setembro e para Dezembro.
Por isso, perguntamos onde é que a LACE falhou no cumprimento dos preceitos legais resultantes do Regulamento do PADA que justifiquem o corte dos apoios anteriormente decididos pela Câmara?
2 – Contrariamente à ideia que o sr. Presidente da Câmara de Estremoz quer fazer passar, a questão nada tem a ver com outras actividades alheias à Associação desenvolvidas pelo seu actual Presidente da Direcção da LACE, ou quaisquer outras razões de carácter pessoal, porque a cruzada do actual Presidente da Câmara contra a LACE remonta ao início da sua constituição, altura em que o actual Presidente da Direcção nem sequer à Direcção da LACE pertencia.
Recordamos 3 exemplos desta inexplicável cruzada do sr. Presidente da Câmara de Estremoz:
1º - em 1999, a Câmara Municipal de Estremoz liderada pelo actual Presidente recusou, como todas as restantes do distrito de Évora, uma proposta da Região de Turismo de Évora para realizar um concerto de música antiga no concelho, cujo “cachet” seria pago em partes iguais pela Região de Turismo e pela entidade organizadora. Tendo conhecimento desta recusa através do Presidente daquela Região de Turismo e pretendendo a LACE introduzir um concerto no programa de um evento, a associação conseguiu obter o apoio necessário através do Ministério da Cultura e o concerto em causa foi marcado para o dia 30 de Dezembro, na Igreja de S. Pedro em Évora Monte. Ao ter conhecimento destes factos, o actual Presidente da Câmara tentou utilizar o poder detido pelo concelho naquela Região de Turismo para impedir a realização do referido concerto, sem sucesso, uma vez que já existia suficiente documentação assinada pelo Presidente da Região de Turismo de Évora. O concerto realizou-se e a igreja foi pequena para todos os que pretendiam assistir e a LACE teve a honra de receber uma mensagem de saudações do Sr. Presidente da República. Mesmo assim, obrigou a Região de Turismo a ridiculamente pagar a parte que lhe cabia no “cachet” antes do concerto se realizar, quando estava acordado pagar a totalidade apenas no final, só para que a verba correspondente à Região de Turismo não fosse paga directamente pela LACE como tinha sido acordado com a Região de Turismo.
2º - Em 2002 a LACE fez todos os esforços e veio a conseguir que a sessão de apresentação de um programa de recuperação de castelos do Alentejo, organizada pela então Comissão de Coordenação da Região Alentejo (CCRA) com a presença da Ministra da Administração Interna e do Ministro da Cultura tivesse lugar na Torre/Paço de Évora Monte, o que reforçaria as hipóteses de atribuição de verbas ao anterior IPPAR destinadas ao Castelo de Évora Monte. Com o pretexto de uma falha protocolar que envolvia o Presidente da Junta de então, da responsabilidade da CCRA, e que poderia ter resolvido dias antes pelos meios normais, irrompeu abruptamente pela sala onde a sessão iria começar e só a calma evidenciada pelo Presidente da CCRA permitiu que a apresentação fosse feita, como previsto. Recordamos que através deste Programa foi possível realizar a obra de Requalificação da Zona Envolvente da Torre/Paço de Évora Monte, a recuperação de parte significativa da muralha e do passeio de ronda e a não menos importante obra de canalização das águas pluviais junto das muralhas.
3º. – Em 2004, a LACE teve conhecimento de que o então Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, pretendia realizar uma Presidência Aberta sob o lema “PAZ NA ESTRADA” e propôs que a sua sessão final fosse realizada em Évora Monte, aliando aquele lema à Convenção de Paz aqui assinada em 1834, o que foi imediatamente aceite pelo Presidente da República. Como manda o protocolo de Estado cabe ao Presidente da Câmara ser o anfitrião sempre que o Presidente da República visita um concelho e para tal o actual Presidente da Câmara foi devidamente informado pelos Serviços da Presidência, tendo sido convocado para as respectivas reuniões de preparação da visita, marcadas para a Torre/Paço de Évora Monte. O actual Presidente da Câmara de Estremoz não só não compareceu às 2 reuniões realizadas com as Casas Civil e Militar do Presidente da República, mandando um vereador sem qualquer poder de decisão, como propôs através desse vereador, que a referida Sessão final fosse realizada em Estremoz, na FIAPE e não em Évora Monte, como se o lema da Presidência Aberta tivesse alguma a ver com a FIAPE, com todo o respeito que este grande evento nos merece. A atitude de Luís Mourinha foi considerada pelos Serviços da Presidência como revelando falta de interesse do Presidente da Câmara em receber o Presidente da Republica no concelho e foi decisiva para a decisão de desviar a sessão para a cidade de Évora. Assim perdeu Évora Monte a oportunidade de receber um Presidente da República pela 1ª. vez após o 25 de Abril e perdeu as consequências positivas que a presença de um Chefe de Estado poderiam trazer para a vila.
Por tudo o que atrás fica exemplificado, a Direcção da LACE pergunta que motivações tem o sr. Presidente da Câmara contra uma associação cuja actividade em prol da valorização e promoção do Castelo de Évora Monte, concelho de Estremoz, é conhecida e reconhecida local, regional, nacional e agora, também internacionalmente, com a criação da Rede Europeia de Sítios da Paz liderada pela LACE?
3 – Pelo que fica exposto, a Direcção da LACE confia no bom senso de todo o Executivo camarário de forma a que sejam cumpridos os termos da deliberação aprovada na reunião do passado dia 24 de Fevereiro de 2010, dando seguimento imediato à transferência para esta associação da verba relativa à 2ª. prestação do PADA bem como garantindo o pagamento da última prestação, na data prevista e de acordo com o Regulamento do PADA, em vigor.
A Direcção da LACE chama a atenção do Executivo Camarário para o facto de que, se tal não for feito em tempo útil, poderá estar em causa a realização dos 2 eventos previstos para Setembro e Dezembro de 2010 , tal como está explicito no Plano de Actividades candidatado, ou seja, o evento “Évora Monte – Castelo Vivo” e o evento “Évora Monte – Castelo da Paz” que inclui a montagem do Presépio de Rua do Castelo de Évora Monte.
Évora Monte, 26 de Julho de 2010
A Direcção da Liga dos Amigos do Castelo de Évora Monte
Desctivada página da LACE
CÂMARA DE ESTREMOZ MANDA DESACTIVAR
A PÁGINA DA LACE NA INTERNET
No seguimento da cruzada que tem mantido contra a Liga dos Amigos do Castelo de Évora Monte, a Câmara Municipal de Estremoz presidida por Luís Mourinha mandou desactivar a página que a LACE mantinha alojada no portal da Câmara, denominado estremozmarca.com, tal como acontece com muitas outras Associações do Concelho de Estremoz.
A desactivação da página da LACE foi feita sem qualquer aviso prévio a esta Associação que só teve a confirmação deste acto depois de ter instado os Serviços de Informática da Câmara e lhe ter sido confirmado por um funcionário destes Serviços.
O alojamento da página da LACE no portal da Câmara Municipal de Estremoz resultou, tal como aconteceu com muitas outras associações do concelho, de uma solicitação feita às Associações pelo anterior executivo no ano de 2007 à qual a LACE respondeu positivamente e tinha a vantagem da gestão e manutenção da página ser feita por um responsável de cada associação, devidamente identificado junto dos Serviços da Câmara, permitindo que a sua actualização fosse feita permanentemente sem qualquer interferência destes serviços.
A página da LACE continha informação sobre eventos e actividades de interesse para o Castelo de Évora Monte, comunicados e informações sobre a Associação, galerias de fotos e continha também informação diversa sobre a Rede Europeia de Sítios da Paz. incluindo uma ligação para a página desta Associação Europeia, de que, como se sabe, o próprio Município de Estremoz é sócio-fundador, por deliberação tomada pela Câmara Municipal já em 2010.
Esta atitude da Câmara de Estremoz presidida por Luís Mourinha, na linha de outras anteriores, configura um verdadeiro acto de censura contra a LACE, mas, muito para além disso, representa mais um golpe contra a actividade de promoção e valorização do Castelo de Évora Monte, que é e tem sido, desde a sua fundação há mais de 10 anos, o único objectivo da LACE.
Évora Monte, 16 de Agosto de 2010
A Direcção da Liga dos Amigos do Castelo de Évora Monte
A PÁGINA DA LACE NA INTERNET
No seguimento da cruzada que tem mantido contra a Liga dos Amigos do Castelo de Évora Monte, a Câmara Municipal de Estremoz presidida por Luís Mourinha mandou desactivar a página que a LACE mantinha alojada no portal da Câmara, denominado estremozmarca.com, tal como acontece com muitas outras Associações do Concelho de Estremoz.
A desactivação da página da LACE foi feita sem qualquer aviso prévio a esta Associação que só teve a confirmação deste acto depois de ter instado os Serviços de Informática da Câmara e lhe ter sido confirmado por um funcionário destes Serviços.
O alojamento da página da LACE no portal da Câmara Municipal de Estremoz resultou, tal como aconteceu com muitas outras associações do concelho, de uma solicitação feita às Associações pelo anterior executivo no ano de 2007 à qual a LACE respondeu positivamente e tinha a vantagem da gestão e manutenção da página ser feita por um responsável de cada associação, devidamente identificado junto dos Serviços da Câmara, permitindo que a sua actualização fosse feita permanentemente sem qualquer interferência destes serviços.
A página da LACE continha informação sobre eventos e actividades de interesse para o Castelo de Évora Monte, comunicados e informações sobre a Associação, galerias de fotos e continha também informação diversa sobre a Rede Europeia de Sítios da Paz. incluindo uma ligação para a página desta Associação Europeia, de que, como se sabe, o próprio Município de Estremoz é sócio-fundador, por deliberação tomada pela Câmara Municipal já em 2010.
Esta atitude da Câmara de Estremoz presidida por Luís Mourinha, na linha de outras anteriores, configura um verdadeiro acto de censura contra a LACE, mas, muito para além disso, representa mais um golpe contra a actividade de promoção e valorização do Castelo de Évora Monte, que é e tem sido, desde a sua fundação há mais de 10 anos, o único objectivo da LACE.
Évora Monte, 16 de Agosto de 2010
A Direcção da Liga dos Amigos do Castelo de Évora Monte
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